Especialistas recomendam respeitar os limites do corpo e consultar um médico antes de iniciar aulas em academias
Por: Hellen Leite
Por: Correio Braziliense
Especialista enfatiza que o problema está execução inadequada dos movimentos ou do vigor do exercício. Foto: Internet/ Reprodução. |
A morte de Roberval
Ferreira de Souza Júnior, de 35 anos, em uma academia no Park Way, reacendeu a
discussão sobre os limites para a prática de exercícios físicos. A vítima
morreu na noite dessa segunda-feira, após uma aula que mescla treino aeróbico
com levantamento de peso, e que se popularizou no Brasil nos últimos. A causa
do óbito de Roberval ainda não foi esclarecida, mas especialistas alertam para
os cuidados com a saúde que devem ser tomados antes de escolher uma atividade
física.
No caso do crossfit,
por combinar atividades convencionais de academias com exercícios aeróbios, é
possível ao mesmo tempo a perda de peso e o ganho de massa muscular. De alta
intensidade, em que até mesmo as pausas constantes dos programas de musculação
são suprimidas, a modalidade promove a queima rápida de calorias. De acordo com
a professora em Fisiologia do Exercício da Universidade de Brasília (UnB),
Keila Fontana, apesar de pertencer à categoria de atividade física intensa, não
existe contraindicação para a prática da modalidade. No entanto, é preciso
tomar alguns cuidados básicos de ingressar nas aulas. "A orientação para o
crossfit é a mesma de uma atividade física normal. É preciso fazer um check-up
e visitar o médico com regularidade", comenta.
De acordo com o perito e professor da Unicamp Ricardo Molina, a modalidade exige um bom condicionamento físico, mas um mal súbito também pode acometer quem pratica exercícios com regularidade. "Dependendo de certas condições, um excesso pode provocar uma parada cardíaca, mas observe-se que mesmo atletas treinados e que são submetidos a frequentes check ups podem, dependendo do esforço, ser vítimas de uma morte súbita."
Para o professor, quem deve tomar cuidados é a academia. "Obrigatoriamente, a academia deve realizar uma bateria de exames antes de recomendar esta ou aquela atividade. Em especial, as condições cardio-respiratórias devem ser avaliadas com bastante atenção. Mas é importante ressaltar que o acompanhamento médico não garante que uma parada cardíaca não possa ocorrer, como demonstram os diversos casos de atletas (futebol, em especial) que morrem repentinamente, embora, aparentemente, não sofram de nenhum mal", recomenda.
No episódio de ontem na academia de Brasília, a profissional enfatiza que o problema não está na prática de atividades físicas, mas na execução inadequada dos movimentos ou do vigor do exercício. “Não podemos ficar com medo da atividade física. Ela é benéfica quando existe acompanhamento adequado, tanto preventivo médico, quanto dos profissionais de educação física responsáveis por orientar a atividade”, ensina. “Não dá para prever quando alguém vai ter uma parada cardíaca, pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer situação”, completa.
De acordo com o perito e professor da Unicamp Ricardo Molina, a modalidade exige um bom condicionamento físico, mas um mal súbito também pode acometer quem pratica exercícios com regularidade. "Dependendo de certas condições, um excesso pode provocar uma parada cardíaca, mas observe-se que mesmo atletas treinados e que são submetidos a frequentes check ups podem, dependendo do esforço, ser vítimas de uma morte súbita."
Para o professor, quem deve tomar cuidados é a academia. "Obrigatoriamente, a academia deve realizar uma bateria de exames antes de recomendar esta ou aquela atividade. Em especial, as condições cardio-respiratórias devem ser avaliadas com bastante atenção. Mas é importante ressaltar que o acompanhamento médico não garante que uma parada cardíaca não possa ocorrer, como demonstram os diversos casos de atletas (futebol, em especial) que morrem repentinamente, embora, aparentemente, não sofram de nenhum mal", recomenda.
No episódio de ontem na academia de Brasília, a profissional enfatiza que o problema não está na prática de atividades físicas, mas na execução inadequada dos movimentos ou do vigor do exercício. “Não podemos ficar com medo da atividade física. Ela é benéfica quando existe acompanhamento adequado, tanto preventivo médico, quanto dos profissionais de educação física responsáveis por orientar a atividade”, ensina. “Não dá para prever quando alguém vai ter uma parada cardíaca, pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer situação”, completa.
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